Renan: “Melhor dissolver o Senado(….) e entregar a chave ao STF como na ditadura”

Não, a corrupção já dissolveu o Senado, melhor entregar a chave para o povo como na democracia de verdade… que nunca tivemos

Marcus Brancaglione
2 min readOct 3, 2017

Se submetendo ou não se a “isso”, o Senado já foi dissolvido. E o Senado foi dissolvido não foi pela Justiça que não existe, mas pela corrupção do próprio Senado (e sob os auspícios da cegueira seletiva da própria Justiça). O melhor, mesmo é entregar o senadores para a policia e a chave do Senado para a população para que ela eleja imediatamente novos senadores entre cidadãos que não estejam acusados de formação dessas quadrilhas político-partidárias. Não como na ditadura. Mas como numa verdadeira democracia popular que nunca conhecemos.

Mas sejamos sinceros… quem é que não sabe disso? Dizer o que é preciso ser feito é fácil. Até as pedras sabem o que é preciso ser feito no Brasil. Difícil é fazer. De tal modo que o problema não é o que deve ser feito, mas quem? Quem é que vai fazer o que deve e precisa ser feito?

Eis o dilema do Brasil. Porque quem tem poder de fato -as forças armadas- não tem o direito legítimo de intervir; e quem tem o direito legítimo e legal -o povo- não tem nenhum poder de fato. Num mundo ideal, o poder de fato interviria apenas para restaurar o poder legitimo, mas sim é que é sonhar com o impossível. Não que o poder de fato não possa intervir, ele pode (e vai se apertar pro lado dele); o que é seria um milagre é esse poder restaurar esse direito legítimo a quem ele pertence e não enterrar de vez o finado e putrefato estado de direito brasileiro. Onde dignidade e liberdade são coisas que não existem perante um grande piramide de privilégios e autoridades quando não hereditárias adquiridas- e não queira nem saber como, e souber não conte.

Então a pergunta no fundo a pergunta Quem pode e quem deve é praticamente retórica?

Se não nós quem deve?

Se não eles quem pode?

E o silêncio a denuncia da nossa impotência e alienação onde o poder e dever estão apartados quanto os direitos e obrigações. Eu não sei quanto a você mas aos meus ouvidos o nosso silêncio é gritante e ele grita:

Se não nós quem?

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Marcus Brancaglione

X-Textos: Não recomendado para menores de idade e adultos com baixa tolerância a contrariedade, críticas e decepções de expectativas. Contém spoilers da vida.