CORONABANK: ISTO NÃO É UM BANCO DO POVO

Muito menos então um Banco de Renda Básica.

Marcus Brancaglione
6 min readJan 10, 2021

Antes de mais nada não quero ofender os funcionários então, não vou dizer que isso é uma Jointventure de malfeitores públicos e privados a se beneficiar da omissão e disseminação do Coronavírus subsidiada pelo próprio governo, até porque isso é uma seria uma acusação muito grave, da qual eu não tenho provas, e portanto não posso fazer tais ilações infundadas. Então não faço. Muito pelo contrário, só tenho contraprovas então pela coerência tão cara a todos hoje em dia me desfaço, pois afinal se assim o fosse a Caixa não seria um banco, mas uma banca de Aposta e Agiotagem constituído pelos Ladrões Mui Reais de Poupança de Escravos e Empregados do tempo Imperial do Quinto dos Infernos a se aproveitar da incúria, prevaricação ou até mesmo genocídio praticados pelo Rei e amigos. E como sabemos graças as recentes revisões da históricas nada disso é verdade até que se prove novamente em contrário. A única coisa que há dúvidas ainda é se os feijões mágicos curam ou não. O que será julgado pelo ministério da saúde, na falta de mais do que fazer.

Agora e se alguém dissesse: “quem se importa se esse povo vai morrer sem auxilio emergencial? Paciência. O negócio é vender esse ativo. Qual ativo? “O pobre”. Diria: Melhor definição de um Banco Necrocapitalista Impossível. Você não é só uma conta… Você é o capital; procurado vivo ou morto. Pague para entrar e reze para sair… sem virar conta, cadastro na IBovespa ou IBM, fora… deixa para para lá.

Basta saber que não é só na dalgo de podre só no Reino da Dinamarca. Aqui os casacos de gente são feitos de outras peles, e não são de visons. Só falta agora a uma carpideira real para chorar os mortos enquanto alguém não inventa algum coisa mais importante para o mundo se escandalizar e se esquecer… Porque se lembrar é viver, banalizar é matar e ponto final. Não importa o quê.

BANCO SOCIAL DA RENDA BÁSICA DE CIDADANIA

Liberdade por princípio, Paz por finalidade e o Capital como meio

Você já imaginou um Banco que ao invés de lhe cobrar para usar seu dinheiro lhe pagasse por isso?

Você já imaginou um Banco que ao invés de distribuir lucros e dividendos para donos e acionistas, ou bônus para executivos, bem ou mal sucedidos, usasse esse dinheiro para garantir a você uma renda justa todos os meses?

Você consegue imaginar um Banco que ao invés de lhe cobrar taxas, encargos e serviços retribuísse o direito de aplicar seu dinheiro não apenas com juros mas também com a garantia de uma renda básica incondicional por toda sua vida? Renda digna o suficiente para bancar você e sua liberdade real? Uma renda garantida mesmo naqueles momentos em que você não tem um centavo no bolso; e que estivesse sempre ali, disponível em sua conta a cada mês, sem que você precisasse pedir ou se humilhar a um gerente — ou quem quer que seja.

Você consegue imaginar este Banco? Capaz de conceder muito mais do que um crédito (ou beneficio) sem exigências de contrapartida ou condições; capaz de garantir uma verdadeira renda básica sem burocracia nem restrições; sim um Banco capaz de pagar todo mês uma renda básica incondicional, sem inquéritos, constrangimentos ou discriminação.

Você consegue imaginar um Banco assim? Que respeita e garante seus direitos sem tentar julgar seus méritos, invadir sua privacidade, ou interferir na sua liberdade individual? Um Banco que é muito mais que uma instituição financeira, é a base de uma tecnologia social desenhada para tirar direitos universais do papel; criada para garantir de fato o direito fundamental à vida e liberdade. Uma verdadeira instituição pública de interesse social, sem fins lucrativos, financiando sociedades livres, democráticas e autodeterminadas, sem intermédio de burocracias ou tecnocracias; de forma solidária e competitiva. Financiando a emancipação econômica e política de pessoas e comunidades e o mais importante: garantindo uma renda básica a você, sua família e a todos os membros de sua comunidade sem impostos ou imposições.

Você já sonhou com um Banco assim? Um Banco que faz parte de toda uma estrutura dedicada ao desenvolvimento humano; que investe, circula e produz não apenas capital econômico, mas capital social. Um Banco capaz de erradicar a pobreza em todas as suas fases: material, cultural e política. Você já pensou que um Banco consegue fazer isso tudo? Não como marketing social ou compensação ambiental, mas porque esta é sua natureza, a sua razão de garantir uma renda digna e justa para todas; garantir que ninguém mais esteja excluído da sociedade?

Você já pensou que um Banco poderia ser assim?

Você pode, você consegue imaginar que um dia toda uma rede de segurança social e econômica sem fronteiras poderia ser bancada apenas com o rendimento das econômicas de cada indivíduo?

Você ousaria pensar que um Banco poderia ser assim? Ser o instrumento para garantir seus direitos ao mesmo tempo em que você cumpre sua responsabilidade social? E tudo isso sem pedir a você que doe nada nem se desfaça de nada do que você já possui, sem lhe pedir nada em troca além do que você já dá para os Bancos sem fins sociais; tudo isso, todo este capital de volta para você com juros como retribuição a confiança do depósito de seu dinheiro.

E se esse Banco existisse? Um Banco que não o visse apenas como cliente, mas com investidor social; que não lhe tratasse como uma conta ou consumidor, mas sim como pessoa, cidadão. E se Banco já existisse? O Banco destinado a garantir a você uma renda digna e justa sem nenhum tipo de discriminação ou condição; um Banco dedicado a garantir uma renda básica a você não apenas naqueles momentos de adversidade, ou só na velhice, mas em todos os momentos da sua vida: enquanto busca por trabalho; constrói seu futuro; sai em busca de novos desafios; volta a estudar; recomeça sua vida; ou ainda, quando você decide simplesmente persistir, tentar mais uma vez… Enfim um Banco que tenha por meta garantir uma renda certa e sempre, para que você possa buscar seus sonhos, livre do medo de não ter como viver.

Um Banco para uma renda garantida à liberdade. Por que não? (…) — Texto originalmente publicado em 2010, e republicado em 2015.

E porque não? Bem banco não teve. Nem fundo. Mas isso é uma outra história. Velha. O que interessa é o que pode e ainda há de ser feito e havemos até porque não deixou jamais de ser feito. Não por isso, que não interessa salvo como conhecimento e experiência. O que realmente interessa é o que virá, mas isso já é uma nova história: uma segunda geração de moradores a receber uma renda básica, os filhos dos filhos dos primeiros moradores. As primeiras crianças agora adultas a receberam junto com seus filhos também uma renda básica.

Mas é como disse: isso já é literalmente o começo de outra nova história…

Porque não há nada nesta vida é Banal e nem deve ser uma Banalidade. Se for tenha certeza de uma coisa: Sua vida está sendo roubada.

Nota:

Banalidades eram tributos da época feudal pagos pelo servo para a utilização de bens de propriedade do senhor feudal, pela utilização de equipamentos e instalações do senhorio, pois o senhor feudal detinha todos estes equipamentos.

--

--

Marcus Brancaglione

X-Textos: Não recomendado para menores de idade e adultos com baixa tolerância a contrariedade, críticas e decepções de expectativas. Contém spoilers da vida.