Sobre a Corda e a Caçamba: Com a Palavra Bruna…

E com licença dela e dos leitores também da pessoa que vos escreve. Mas vamos pela ordem.

Marcus Brancaglione
3 min readOct 13, 2020
“Então é isso pessoal. Sei que mal começou, mas tenho mesmo que dar uma parada. Tomara que todos tenham gostado de estarmos mais juntos, porque eu amei colaborar. Espero poder voltar, logo, logo. Enquanto isso, desejo que todos fiquem bem. Um abraço meu, do Marcus, e de toda a família ReCivitas.”

Como disse pela ordem das vozes. Porque cachorro velho demora e as vezes até aprende truque novo. Ou pelo menos tenta. Assim antes de dizer qualquer coisa, ou melhor acrescentar, faço questão de fazer das palavras dela também as minhas.

Dito isto. Junto com a Bruna, também quero agradecer a todos, ouvintes e colaboradores e claro leitores. Enfim todos aqueles que estão nos ouvindo ou lendo para que possamos estabelecer novas formas de nos comunicar, procurando não só falar, mas ouvir melhor todas as pessoas do Brasil e do Mundo, em mais espaços, meios e formas de assim fazê-lo de acordo com os valores da paz e concórdia que acreditamos e trabalhamos para promover e propagar. Importantíssimos são os espaços que dão vozes e ouvidos e porque não dizer um pouco de alento e alegria em meio a tanto desalento. Foi uma honra e prazer poder ver e ouvir sendo feito, ainda que por tão breve espaço de tempo, especialmente quando as vozes são da Música e Liberdade. Fica a dica da Radio.

Então que Ataulfo Alves me perdoe, mas Bruna tem razão, embora não tenha sido com ela que abrimos alas, é ela Elza Soares, a porta bandeira, e dela o estandarte. Posto que não raro a alma matter da Composição não é nada sem a sua Interprete, e Liberdade, um cale-se sem suas vozes.

E Fui.

“Não posso ficar, eu juro que não
Não posso ficar, eu tenho razão
Já fui batizado na roda de bamba
O samba é a corda, eu sou a caçamba…”

Mas para não dizer que premeditei o breque … se deus quiser não volto, ou melhor, se quem deus pensa é quiser que não, então não, mas prometer, prometo mais não… digo, não voltar, nem vivo nem morto, pois descansar nem em paz, então, verdade seja dita: só deus sabe. Pois sabe como é que é, aqui não é acolá, mas o cemitério daqui dos nativos também é maldito como o de lá. Mas que não digam que essas palavras mal ditas e gratuitas são da Bruna, posto que são minhas assim como erros do meu português ruim. Porque não adianta nem tentar esquecer, digo, não nós, mas você sabe, ele… o rei. é claro. Mas isso são detalhes. Com vocês… Roberto Carlos, debaixo dos caracóis dos seus cabelos. De quem? Nem sei mais.

Post Scriptum:

E agora sim, para encerrar enfim essa digressão radio ilocucionária gostaria de homenagem a todos os locutores radiofônicos de radio e TV Brasil e do Mundo com o ÚLTIMO REPÓRTER ESSO, sem tentar sugerir nenhuma semelhança, posto que de fato não há nenhuma, incluso de patrocínio, salvo a mera co-incidência da lembrança que também é de outro ano que também não terminou. E que não é só o poeta a fingir que é dor a dor que deveras sente. Ou muito pelo contrário que não, ainda que sinta e muito.

Então que não confundam o minuto de silêncio com consentimento, nem dissentimento, posto que quem cala não consente, nem dissente, mas sente e muito e respeita, ainda que não possa mais calar, e nem tão pouco tenha mais tempo ou espaço para falar, ainda que veja a história da sua vida passar diante de seus olhos num breve instante, ou a do seu mundo num piscar de olhos numa breve história do seu tempo.

Mas acabou. E com a terna idade da eternidade fique, aliás como tudo que com amor é feito não importa o tempo. Ou seria o contrário? Parafraseei ou contraversiei o verso? Esquece não sou poeta. sou especialista na aleatoriedade dos assuntos e não em assuntos aleatórios. Um duble, não charlatão. Incluso das minhas próprias cenas e atuação sociais, posto que não tenho para elas atores que dirá dubles de mim mesmo. Aliás nisto não somos um, mas no mínimo dois. A corda e a caçamba. Então, Bom dia, boa tarde e boa noite. Porque hoje é Sábado.

Ante scriptum:

Do escrito antigo por razões obvias (a saber: não há mais programa) fica:

“Convido a todos os leitores a se fazerem ouvintes e participar da:”

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Marcus Brancaglione

X-Textos: Não recomendado para menores de idade e adultos com baixa tolerância a contrariedade, críticas e decepções de expectativas. Contém spoilers da vida.