A delicada química da solidariedade social

E a doença da escravo contemporâneo : a Cefaleia em Salvas

Marcus Brancaglione
8 min readMay 16, 2016
É isso e muito mais…

Introdução

Interessante estudo correlacionando a medicação e a perda da capacidade empática:

Aqui o estudo:

Outros estudos apontando para importância da melatonina no tratamento dos portadores de cefaleia em salvas:

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estudo-brasileiro-revela-nova-maneira-de-prevenir-enxaquecas

A doença da Ditadura do Relógio

Agora para você entender porque eu chamo a Cefaleia em Salvas de a doença da escravidão contemporânea:

Do ponto de vista:

Fisiológico:

Histórico:

Veja aqui um estudo de caso brasileiro: Paranapiacaba

Socioeconômico:

Clinico-Espiritualista:

Psico-Espiritualista:

Filosófico:

Holístico:

www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/.../tde.../5Capitul2bevolcereb.pdf

Exotérico:

https://estahorareall.wordpress.com/2015/01/14/melanina-uma-chave-para-liberdade-richard-king-m-d/

E para variar… Ativista e Libertário

Renda Básica

A propósito sei que vão criticar esse meu post pelas misturas das referencias científicas com as duvidosas, cabe ao leitor fazer esse discernimento e não terceiros esta censura.

É lógico que é ruim você tentar pegar um texto legal bem completo como este aqui e se você entrar nas matérias do lado vai encontrar artigos sobre os incavenusianos.

https://portal2013br.wordpress.com/2016/02/16/os-cientistas-da-nova-era-dr-sergio-felipe-de-oliveira-a-neurociencia-e-a-pineal-psicobiofisica-eletromagnetismo-e-o-mundo-espiritual-trigesima-quinta-parte/

Mas se você pensar bem verá que não é diferente de quando usa uma notícia de jornal, ou de qualquer outro paradigma cientifico em voga. Há sempre que se filtrar um monte de lixo e cruzar o máximo possível de dados para ter-se uma ideia da verdade que nunca será mais do que esse complexo de subjetividades que, se você tiver sorte, lhe darão a “posição” aproximada daquilo que você imaginava encontrar.

Nada vem limpo e mastigado, mas se você reparar bem hoje é regra para tudo que é importante, tem sempre alguém tentando fazer uma venda casada de alguma bobagem ou mentira. Seja para contrabandear uma canalhice seja para desqualificar uma boa ideia.

Então não me preocupo, porque já caguei e andei para esse tipo de coisa faz tempo quando entrei de cabeça na comunidade de renda básica em Quatinga Velho lá em 2008… e a Renda Básica ainda não era moda na Europa e sim coisa de velho maluco, chato e esquerdista como ainda é por aqui no Brasil.

E pior quando pragmatismo político ainda era elogio e utopia uma ofensa tão tão desconstrutiva como lá atrás no principio do marxismo quando eles se autoproclamaram científicos e aos pioneiros do socialismo como Proudhon e um Fourier o título de utopista.

Um elogio porque a primeira ideia vaga de uma cura social para a doença do tempo-trabalho, da ditadura do relógio contra o espirito e a natureza da humanidade não por acaso nasceram numa obra chamada Utopia.

Sim, considero que a restituição das relações livres naturais pacificas e consensuais no plano produtivo são a cura não apenas para o mal-estar contemporâneo da humanidade, mas para a nossa marcha insana a autodestruição materialista escravagista e eugenista. A ruptura do bloqueio material que sustenta o culto mítico-alienista artificial antropomorfismo estato-deificado como mundo contra a multiversidade cosmológica da ordem natural libertária, criativa e original.

Sim remédios ajudam a remediar, mas é preciso transformar o mundo e quebrar as egrégoras politico-econômicas. Por isso faço da renda básica a minha prática libertária zen-qualquer-bosta:

Não precisamos de Messias que caminhem sobre as águas mas de gente comum cheias de defeitos como a gente, mas que queira compartilhar a moeda com quem lhe ajuda a atravessar o rio. O resto- religião, política ou economia é papo e demagogia.

Não me dirijo aqui as pessoas que apoiam a causa. Ninguém deve se sentir constrangido a doar porra nenhuma, nem fazer ou apoiar nada. Mas nós que professamos a causa, que fazemos isso nossa pregação, que somos professores, mesmo que não sejamos profissionais, mas voluntários, não deixamos de ter a obrigação de ir a prática. Não precisa ser muito, não precisa ser para muita gente, mas precisa nem ser tudo o que você pode dar, mas pelamordeDeus precisa SER. Precisamos SER.

Sim sou chato. Sim sou portador de Cefaléia em Salvas. E sim sou fã dos velhos anarquistas revolucionários e dos socialistas utópicos.

Sou muito mais Fourier se penteando pateticamente esperando o financiamento dos seu falanstério e seus oceanos de Limonada:

Do que Marx ,e seus sonhos totátitários e traminhas para tomar a “Internacional”:

E como seria diferente?

Sei que a anarquia não é uma guerra de todos contra todos, nem a ditadura do caos imposto como Estado por aqueles que vencem esse tipo de guerra. Sei que a anarquia não é a ditadura da desordem que se impõem pelos fanáticos do caos e seus monarcas, nem muito menos é o período de guerra entre os muitos grupos anarquista lutando pela hegemonia para saber quem vai comandar a desordem.

Sei que a anarquia não é sequer a luta entre anarquistas tentando se livrar de hierarquistas para fazer o que puderem ou quiserem. Nem o regime da proibição das hierarquias ou exclusão dos adoradores de supremacias.

Sei que a anarquia não é a falta de nenhum poder patriarcal tutelar ou totalitário capaz de nos impedir de entrar em guerra bestial uns com os outros.

Sei que a anarquia não é a ditadura de nenhum regime absolutista ou totalitário nem muito menos é a ideia vulgarizada por aqueles que só enxeguam a vida regrada pela busca ou submissão ao poder e portanto que sem um poder totalitário contra todos cada pessoa se tornaria em si um estado, um supremacista violento em guerra permanente contra todos os demais.

Sei que a anarquia não é a ditadura de nenhum regime absolutista ou totalitário, sei que ela não é um regime que precisa da ideia vulgarizada que sem a vida submetida a um poder maior de autoridades mais sábias, a plebe, pobre bruta ignorante morreria de fome e sairia se matando.

Assim como sei que não mora em cada um de nós um ditador absolutista pronto a entrar em guerra com seus vizinhos, colonizar, grilar, expropriar e escravizar e estuprar seus vizinhos se não fosse desarmado e vigiado.

Anarquia não é a ditadura absolutista de ninguém contra os demais, não é estado de guerra entre todos os autoritários e suas arquias para impor seus cratos como os demais. A anarquia não é o caos da guerra de todos contra todos para fazer o que quiser com tudo e com todos chame isso de poder ou liberdade.

Estados podem até um dia se tornar a imagem e semelhança das pessoas livre mas pessoas livres jamais se tornaram a imagem e semelhança dos Estados, não sem vender a anima da sua liberdade e deixar portanto de serem pessoas livres.

Há dois tipos portanto de anarquia a que se impõe como a finalidade e foi tomada como ideal dialético permanentemente negado pelos comunistas totalitários. E a anarquia libertária que é um bem ou uma prática em si ou fenômenos e não ideologia ou promessa demagógica.

A anarquia como fenômeno e que portanto não é sequer é inteligível a concepção insensível do do mundo reduzido as relações de posse e poder da percepção materialista. De fato sequer é uma anarquia é uma panarquia um autogoverno não de potencias autônomas inimigas e beligerantes, mas de aliados celebrando constantemente seus acordos e negociações de paz e livre cooperação mutua e livre comércio cosmopolitas. A imagem e semelhança de toda entidade ou organismo dotada de direitos soberanos de autodeterminação desde que de paz e em consonância com o interesse da preservação natural ambiental e ecológica de todos.

Estados e pessoas dominadas pelo estadismo só vem a anarquia como a guerra de todos contra todos por de fato estão reduzidas a isto. Pessoas e sociedades religadas a sua naturalidade do mesmo modo não tem como reproduzir isto, mas sim os estados libertários feitos do mesmo modo a sua imagem e semelhança da sua vontade oposta que é de paz e liberdade.

De fato um bando de políticos e militantes jamais entenderia ou chegaria a anarquia, formariam o que eles de fato formam: partidos mais ou menos liberais ou comunistas para disputar o poder e impor a força a igualdade da liberdade reduzida a ideologia e ao privilégio de uma ou outra classe no poder como autoridade sobre o povo.

Não tem como porque na prática quando você emancipa o outro ele passa a ter liberdades iguais de participação politica e econômica, propriedade e renda sobre o que é comum e poder de decisão direto e igual sobre o que é público, inclusive para criar tantos governos não apenas simultâneos mas sobrepostos sobre o mesmo território todos com os mesmos direitos de participação portanto todos com os mesmo deveres de respeito a paz, as relações consensuais e as decisões negociadas.

Chame isso de democracia, anarquia, panarquia, multigoverno, chame isto do que quiser. Pratiquem sua arte da rotulação. Pouco me importa os nomes dos caminhos que vão dar na liberdade como prática e ativismo social, desde eu não cai nas suas armadilhas demagógicas de monopólio, violência propaganda e poder.

Não acredito em ET nem duendes, teorias conspiratórias norte-amaricanas, bolivarianas, reptilianas, iluminatis, mas entre marxismo-leninista e libertarismo-randiano, eu acredito mesmo é em anão brasileiro que faz sucesso até na terra dos Trumps cantando música brega e latina!!!

Isso é humor negro? Não é humor hermético e anarquista mesmo: Nelson Ned é meu Chê: “hay que endurecer pero sin perder la ternura jamás”(?)

No, mui amigo:

“…todo pasa, todo pasará
y nada queda, nada quedará
solo se encuentra la felicidad
cuando se brinda el corazón…”

Ou como ele já dizia: eles passarão sim, mas não ficarão.

“¡Que se vayan todos!”

Mas que não me venham com Kirchners nem Berlusconis

É Diretas Já, por favor.

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Marcus Brancaglione

X-Textos: Não recomendado para menores de idade e adultos com baixa tolerância a contrariedade, críticas e decepções de expectativas. Contém spoilers da vida.